O “Agosto Lilás” é uma campanha que visa a de conscientização sobre violência contra as mulheres. A campanha ocorre durante todo o mês de agosto e tem como objetivo principal sensibilizar a sociedade sobre a importância de combater a violência de gênero e promover a igualdade entre homens e mulheres.
A campanha busca destacar a necessidade de enfrentar todas as formas de violência contra as mulheres, sejam elas físicas, psicológicas, sexuais, patrimoniais ou morais.
Globalmente, a Organização Mundial da Saúde (OMS) estima que 1 em cada 3 mulheres tenha sido vítima de violência física ou sexual por parte do parceiro ou de violência sexual não relacionada ao parceiro em algum momento de suas vidas. Segundo o “Ligue 180”, canal de denúncias do governo brasileiro, foram registradas mais de 105 mil denúncias de violência contra a mulher em 2020.
Por isso, durante o mês, são realizadas diversas atividades e ações de conscientização, tais como palestras, debates, seminários, workshops e campanhas de mídia e nas redes sociais. O objetivo é informar a população sobre os direitos das mulheres e as diferentes formas de violência de gênero, além de incentivar denúncias e oferecer suporte às vítimas.
A campanha também busca ressaltar a importância da educação desde cedo, com o intuito de promover a igualdade de gênero e desconstruir estereótipos que perpetuam a violência. O Agosto Lilás não é apenas um mês de conscientização, mas também um período para refletir sobre as mudanças necessárias na sociedade para criar um ambiente seguro e igualitário para todas as mulheres.
É importante as mulheres encontrarem força e terem coragem para não só denunciar as violências sofridas, mas também criar impacto positivo para a sociedade como um todo.. Ao compartilhar suas histórias e buscar justiça, as mulheres dão voz às suas experiências e inspiram outras a fazerem o mesmo, quebrando o ciclo de silêncio que muitas vezes perpetua a violência. Denunciar é um ato poderoso de empoderamento, reafirmando a mensagem de que ninguém merece ser vítima de abuso.
Lembre-se de que você não está sozinha nessa jornada e que ao falar, você pode iniciar uma mudança significativa que promova a segurança e a igualdade de gênero.