A saúde feminina exige atenção especial em todas as fases da vida. Mulheres enfrentam riscos específicos relacionados a questões hormonais, reprodutivas e metabólicas, por isso, o cuidado preventivo para garantir qualidade de vida é essencial. É o que diz a própria Organização Mundial da Saúde (OMS), para quem a promoção da saúde da mulher deve incluir medidas preventivas, diagnóstico precoce e acesso a tratamentos adequados.
Principais doenças que afetam a saúde feminina
As mulheres são mais suscetíveis a certas condições de saúde devido a fatores genéticos, hormonais e comportamentais. Entre as doenças mais comuns, estão:
Câncer de mama e câncer do colo do útero: De acordo com o Instituto Nacional de Câncer (INCA), o câncer de mama é o tipo mais incidente entre as mulheres, enquanto o câncer do colo do útero pode ser prevenido com a vacina contra o HPV e exames regulares, como o Papanicolau.
Osteoporose: A Fundação Internacional de Osteoporose (IOF) alerta que mulheres pós-menopausa têm maior risco de desenvolver osteoporose devido à redução dos níveis de estrogênio, tornando os ossos mais frágeis e propensos a fraturas.
Doenças cardiovasculares: Apesar de serem frequentemente associadas aos homens, as doenças do coração são a principal causa de morte entre as mulheres, segundo a Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC). Hipertensão, diabetes e sedentarismo aumentam o risco de infarto e AVC.
Depressão e ansiedade: A prevalência de depressão é significativamente maior entre as mulheres, de acordo com a Associação Brasileira de Psiquiatria (ABP). As oscilações hormonais ao longo da vida, incluindo a menopausa e o período pós-parto, podem contribuir para esses transtornos.
Medidas preventivas para a saúde feminina
A adoção de hábitos saudáveis e a realização de exames periódicos são fundamentais para a prevenção de doenças. Algumas estratégias essenciais incluem:
Consultas médicas regulares: O acompanhamento com ginecologista, cardiologista e outros especialistas permite a detecção precoce de problemas de saúde.
Alimentação balanceada: Segundo o Ministério da Saúde, uma dieta rica em frutas, vegetais, proteínas magras e cálcio ajuda na prevenção de osteoporose e doenças metabólicas.
Vacinação em dia: A vacina contra o HPV, disponível no Programa Nacional de Imunizações (PNI), previne infecções associadas ao câncer do colo do útero.
Saúde mental e autocuidado: A prática de meditação, hobbies e terapia psicológica são fundamentais para reduzir o impacto da ansiedade e da depressão.
A saúde feminina deve ser prioridade ao longo da vida. Prevenir doenças e adotar hábitos saudáveis são formas eficazes de garantir bem-estar e longevidade. Consultas médicas regulares, alimentação equilibrada, atividade física e vacinação são essenciais para a promoção da qualidade de vida.