O câncer de mama é causado pela multiplicação desordenada de células da mama, gerando células anormais e formando um tumor, que pode ser de vários tipos, fazendo com que a doença evolua de maneiras diferentes, podendo ser mais lenta ou rápida.
De acordo com dados do Instituto Nacional de Câncer (INCA), estima-se que haverá cerca de 66.280 novos casos até o final de 2020 e, por isso, é extremamente importante que a detecção seja realizada o quanto antes, já que o diagnóstico precoce aumenta a possibilidade de um tratamento menos agressivo e com taxas de sucesso mais altas.
É o que a mamografia permite. Ela é capaz de encontrar alterações no tecido mamário antes mesmo de os sinais serem percebidos no auto exame, ou no aparecimento de sintomas. A indicação do INCA é que seja realizada em mulheres de 50 a 69 anos, ou de acordo com recomendação médica para as que têm risco elevado de desenvolver a doença.
Também é possível identificar modificações observando os seios diariamente no banho ou em frente ao espelho. Esteja atenta e procure um médico se encontrar:
– Nódulo fixo e geralmente indolor;
– Pele da mama avermelhada, retraída ou parecida com casca de laranja;
– Mudanças no mamilo;
– Nódulos nas axilas ou no pescoço;
– Saída de líquido pelos mamilos.
Na tabela abaixo, você pode identificar quais os principais fatores de risco de desenvolvimento do câncer de mama
Alguns itens são inevitáveis, mas outros podem e devem ser prevenidos, visto que é possível barrar aproximadamente 30% dos casos praticando atividade física, alimentando-se de maneira saudável, mantendo o peso adequado, evitando o alcoolismo, evitando o uso de hormônios sintéticos e também amamentando.
Fonte: Instituto Nacional de Câncer (INCA)
Por: Luana Oliveira
Texto retirado do site “Centro de Oncologia – Hospital Beneficência Portuguesa de Campinas” <http://www.oncologiabeneficencia.com.br>